O presidente estadual do partido União Brasil e ex-secretário da Casa Civil, Júnior Gonçalves, trouxe à tona preocupações graves sobre o uso político de instituições de Estado em uma recente entrevista. Gonçalves levantou suspeitas de que investigações e mudanças no governo estariam sendo usadas como instrumentos de perseguição política, um movimento que ele considera perigoso e inaceitável.

Gonçalves destacou um caso envolvendo Elias Rezende, atual chefe da Casa Civil, onde a única delegada envolvida no inquérito foi removida de seu cargo. "É coincidência ou parte de uma movimentação pensada para silenciar investigações incômodas?" questionou ele.

Além disso, o delegado Marcos Correia teria tentado acessar sistemas de inteligência para realizar investigações fraudulentas, segundo fontes internas.

As preocupações de Gonçalves vão além de questões pessoais, atingindo diretamente a liberdade de imprensa. Ele alerta que jornalistas e reportagens contrárias ao governo podem sofrer retaliações.

"A máquina, que deveria servir à população, está sendo usada para interesses próprios," afirmou.

Outro ponto polêmico citado por Gonçalves é a tentativa do Governador de interferir no União Brasil, buscando enfraquecer os adversários políticos e tomar o controle do partido de maneira coercitiva.

Ele descreveu ações como convocar servidores para assinarem cartas de renúncia e exonerar quem se opôs.

Em defesa de seus próprios atos, Gonçalves enfatizou que todas as decisões que tomou em sua gestão foram sob ordens diretas do Governador Marcos Rocha, destacando que sempre atuou com lealdade e ética. Ele demonstra estar disposto a colaborar com investigações futuras, afirmando que conhece o funcionamento interno do governo e que o Governador tem ciência de tudo o que acontece.

O cenário pintado por Gonçalves levanta questões sérias sobre a integridade das instituições e a autonomia de órgãos como a Polícia Civil.

O impacto potencial sobre o ambiente político e social é preocupante, especialmente se as alegações apontarem para manipulações e coerções sistemáticas dentro do governo.

O relato do ex-secretário acende um alerta sobre os riscos de instrumentalização política do Estado, pedindo atenção e investigação cuidadosa de tais alegações.

fonte: https://www.touropreto.com.br