Defesa de uma reputação e família

José Gonçalves Júnior, ex-chefe da Casa Civil de Rondônia, iniciou sua declaração agradecendo aos presentes e destacando a necessidade de se defender contra ataques que considera insidiosos e calculados.

Gonçalves ressaltou sua longa contribuição ao Estado e insistiu que as recentes acusações são uma tentativa de ataque à sua família e à antecipação política de 2026.

Desvios e acusações de má fé

Respondendo a alegações de desvio de 150 milhões em contratos públicos, Gonçalves esclareceu que a Casa Civil não lida com contratos ou licitações, sublinhando que todas as ações ocorrendo na Casa Civil estavam sob o conhecimento do governador Marcos Rocha.

Ele caracterizou as acusações como manobras de má fé política destinadas a desacreditar seu nome e o de seu irmão, o vice-governador Sérgio Gonçalves.

Interferência na Polícia Civil

Gonçalves trouxe à luz alegações de interferência política dentro da Polícia Civil de Rondônia, com supostas pressões para alterações estratégicas dentro da corporação para sustentar projetos de poder.

Ele apontou o deputado Ribeiro do SINPOL como influente nessas operações e mencionou o interesse em manipular nomeações no setor de inteligência.


Coação no partido União Brasil

Em um caso de suposta coação política, Gonçalves acusou o governador Marcos Rocha de tentar interferir na estrutura interna do União Brasil para fortalecer o controle político e marginalizar adversários.

Manipulações semelhantes teriam ocorrido para forçar renúncias na executiva partidária sob ameaça de exoneração.

Chamada à ação

Gonçalves concluiu com um apelo emocionado à transparência e à integridade, pedindo que as autoridades investiguem as alegações e enfatizando a importância de proteger o interesse público dos jogos políticos pessoais.

Ele reiterou sua prontidão para colaborar com investigações e esclarecimento dessas questões.

fonte: https://www.touropreto.com.br