A globalização está em xeque?

(Imagem: Getty Images)

Do Reino Unido a Austrália, chegando no Japão, milhares têm ido às ruas contra a imigração e políticas de asilo dos países. O pano de fundo muda em cada, mas o coro é parecido: parte da população quer fechar as portas.

Na Escócia, manifestantes se reuniram diante de hotéis que abrigam solicitantes de asilo, com cartazes pedindo “Stop the boats”.

A March for Australia levou até 15 mil pessoas às ruas em Sydney, além de protestos em Melbourne e Adelaide. O governo rebateu e condenou a marcha por ligações com grupos neonazistas.

Já em Tóquio e Osaka, os protestos focaram em reformas migratórias e projetos de cooperação com países africanos.

Os atos em 3 continentes indicam que a discussão sobre imigração deixou de ser apenas sobre números de entrada ou saída de pessoas.

Cada vez mais, ela se conecta a debates maiores: Identidade nacional, soberania e o papel de cada país em um mundo globalizado.

Para governos, o desafio é equilibrar a necessidade de mão de obra e integração internacional com a pressão de parte da população que pede mais controle de fronteiras.

Bottom-line: Na onda anti-imigração da Europa, em Portugal, um vídeo viralizou nesta semana ao mostrar um homem oferecendo € 500 por cada “cabeça de brasileiro”. Veja aqui o vídeo.