Ser jovem já não é mais sinônimo de felicidade


Por décadas, pesquisadores descreviam a felicidade como uma curva em U: jovens felizes, adultos de meia-idade infelizes, idosos voltando a sorrir. Mas essa lógica está mudando.

Um estudo com mais de 2 milhões de pessoas em 44 países revelou que os mais jovens são, hoje, justamente os que relatam mais infelicidade.

Nos EUA, entre 2019 e 2024, a chamada “curva em U da felicidade” virou uma descida contínua. Já não existe a famosa “corcova do desespero” aos 40, ela agora aparece aos 20 e poucos anos.

Na prática, isso significa que a Gen Z é a mais infeliz já registrada ao entrar no mercado de trabalho.

(The Economist)

O fenômeno não é só americano. Reino Unido, Europa, Ásia, África e América Latina mostram a mesma tendência: jovens mais ansiosos, deprimidos e inseguros do que os mais velhos.

Embora não exista nenhuma comprovação científica, o uso demasiado de redes sociais e smartphones é costumeiramente apontado como causa dessa tendência.

  • Na Tanzânia, por exemplo, os jovens sem acesso à internet foram classificados como significativamente mais felizes do que aqueles que tinham.

Looking forward: A dúvida que fica agora é quanto ao futuro: se os jovens já são infelizes tão cedo, como serão os seus sentimentos nas próximas décadas?

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